Angela Merkel, de 64 anos, teve um episódio de tremedeiras pela segunda vez nesta quinta-feira (27). A chanceler alemã estava em uma cerimônia de nomeação da nova ministra da Justiça Christine Lambrecht, no Palácio Presidencial, o Castelo de Bellevue, em Berlim, na Alemanha.
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Merkel passou mal pela primeira vez na semana passada, em uma cerimônia militar com o presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky. Com tremores nas mãos e tentando se manter concentrada, ela culpou o calor pelo mal-estar e disse que ficou melhor quando se hidratou.
A chanceler alemã embarca nesta quinta-feira para a cúpula do G20 em Osaka, no Japão.
Troca de farpas
O presidente Jair Bolsonaro e a chanceler alemã, Angela Merkel, trocaram farpas nesta quinta-feira (27), antes de se reunirem na cúpula do G20, em Osaka, no Japão.
«O presidente do Brasil que está aqui não é como alguns anteriores, que vieram aqui para serem advertidos por outros países, não. A situação aqui é de respeito para com o Brasil. Não aceitaremos o tratamento no passado, como alguns chefes de Estado que estiveram aqui», disse Bolsonaro ao chegar ao Japão, respondendo a jornalistas sobre uma crítica lançada na quarta-feira por Merkel.
«Temos exemplo para dar à Alemanha, inclusive sobre o meio ambiente. A indústria deles continua sendo fóssil, em grande parte, carvão, e a nossa, não. Eles têm a aprender muito conosco», respondeu.
Em uma sessão no Parlamento ontem, Merkel tinha dito que vê «com grande preocupação» a situação no Brasil sob o governo de Bolsonaro. Ela descreveu o momento atual como «dramático».
«Eu vejo com grande preocupação a questão da atuação do novo presidente brasileiro», afirmou, ressaltando que pretende «ter uma conversa direta» com Bolsonaro sobre meio ambiente durante o G20, que ocorre entre sexta-feira (28) e sábado (29), no Japão.