O presidente Jair Bolsonaro explicou, nesta terça-feira (18), por que vetou a medida provisória que permitiria a volta da gratuidade das bagagens em voos domésticos. Segundo ele, empresas menores alegavam que seria um empecilho manter a gratuidade para bagagem de até 23 quilos em aviões com capacidade acima de 31 lugares.
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Com o veto, as empresas podem cobrar pelas bagagens despachadas. Já a bagagem de mão de até 10 quilos segue gratuita.
O Congresso Nacional ainda poderá derrubar o veto presidencial quando vier a analisá-lo. Ainda não há previsão de quando essa medida provisória será apreciada pelos congressistas em sessão conjunta da Câmara e do Senado.
Low cost
Na sexta-feira (14), Bolsonaro chegou a cogitar em entrevista com jornalistas editar uma medida provisória específica para garantir a cobrança de bagagem apenas para empresas de baixo custo (low cost) que operam no país. Já nesta manhã, o presidente voltou atrás e disse que a decisão vai valer também para a low cost e que não pretende mandar outra medida provisória.