A medida provisória que determinou a reforma administrativa do governo federal, reduzindo de 29 para 22 os ministérios, não corre mais o risco de perder o seu efeito, pois foi aprovada nesta terça-feira pelo Senado e seguiu para o sanção presidencial.
Os senadores aprovaram na noite de ontem o texto-base da forma como a matéria veio da Câmara e mantiveram a transferência do Coaf (Conselho de Controle de Atividades Financeiras) do Ministério da Justiça e Segurança Pública para o da Economia.
A troca é uma derrota para o ministro Sérgio Moro, que defendia a permanência do Coaf na sua pasta da Justiça, já que o órgão relata movimentações suspeitas no sistema financeiro e pode ser usado como um instrumento de auxílio no combate à corrupção.
A transferência para a pasta da Economia, no entanto, foi endossado pelo próprio presidente Jair Bolsonaro (PSL), que enviou mais cedo carta aos senadores pedindo que a medida fosse aprovada da forma como passou na Câmara, sem alterações.