Os mandantes dos ataques que terminaram com 57 presidiários em Manaus (AM), em menos de 48 horas, serão transferidos até o fim desta semana para presídios federais. O massacre ocorreu em quatro penitenciárias da cidade, entre domingo (26) e segunda-feira (27).
O governo do Amazonas confirmou na noite de segunda que havia identificado os responsáveis. Serão nove presidiários, cujas identidades não serão reveladas. Segundo a Seap (Secretaria de Administração Penitenciária), a motivação seria um desentendimento entre presos da mesma facção criminosa que atua no tráfico de drogas na região.
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Na madrugada desta terça-feira (28), o ministro Sergio Moro (Justiça e Segurança Pública) confirmou as vagas nos presídios federais pela rede social Twitter. Em nota, a pasta afirmou que enviará uma FTIP (Força-tarefa de Intervenção Penitenciária) para atuar em um dos presídios.
Os conflitos ocorreram em dois momentos separados. No domingo, uma briga entre detentos de dois pavilhões terminou com 15 mortos – asfixiados ou perfurados com escovas de dentes. Depois, na segunda, 42 pessoas foram encontradas mortas em suas celas, a maioria com indício de asfixia.