No sábado (25), a Organização Mundial de Saúde (OMS) anunciou uma revisão da Classificação Internacional de Doenças (ICD). A partir dela, nasce a versão de número 11, que traz, entre as novidades, a adição do «vício em games» à lista de doenças modernas.
A «gaming disorder», algo como «distúrbio de jogar», é classificada como distúrbio de saúde. Esta classificação coloca-a dentro da categoria das doenças causadas por «uso de substâncias ou comportamentos viciantes» – lado a lado com o alcoolismo, o vício em apostas, ou as drogas.
De acordo com a OMS, o vício em games se caracteriza por um padrão recorrente ou persistente relacionado a jogos digitais ou videogames, que pode acontecer online ou offline.
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Entre os «sintomas», estão a falta de autocontrole sobre o ato de jogar, e a priorização excessiva dos games, mesmo frente à atividades essenciais para a vida, como comer ou dormir.
Para identificar o distúrbio, deve-se prestar atenção na frequência, intensidade, duração das sessões de jogo, finalização (espontânea ou forçada, por exemplo), e contexto. Quando estes padrões de comportamento persistem por cerca de um ano ou mais, é sinal de que algo está errado.
A Organização ainda afirma que aqueles que possuem o vício podem prejudicar suas vidas em todos os âmbitos: pessoal, familiar, ocupacional, profissional e social.