As redes de fast food que atuam em São Paulo querem mais prazo para se adaptar à lei que vai proibir os canudos de plástico na capital. O Instituto Food Service Brasil, que representa marcas como McDonald´s, Burger King, Bob’s e Habib’s, diz que não existe ainda oferta de canudos de papel em quantidade suficiente para suprir a demanda.
O grupo teme que o projeto reverbere para outras cidades e alerta que isso poderia tornar o sistema «caótico». O autor do projeto admite a possibilidade de aumentar o prazo.
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A Câmara Municipal de São Paulo aprovou o texto nesta quarta-feira (17), em segunda votação. O projeto seguiu para o prefeito Bruno Covas, que já disse a aliados que o sancionará.
Após a sanção, a prefeitura terá 180 dias para regulamentar a lei. Depois da regulamentação, o vereador Reginaldo Trípoli, do PV, propõe dar mais 180 dias para adaptação. O autor do projeto argumenta que o combate ao canudo simboliza o uso consciente do plástico de uma forma geral.
Já o presidente da Plastivida, a entidade que representa a indústria do plástico, discorda do projeto. Miguel Bahiense sugere duas frentes: a conscientização sobre os danos do plástico ao meio ambiente e o incentivo à reciclagem.