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Depois de incêndio, famílias da Favela do Cimento vão para centros de acolhimento

Nelson Antoine/Folhapress

Pelo menos 42 famílias oriundas da Favela do Cimento, atingida por um incêndio de grandes proporções no sábado, foram encaminhadas para centros de acolhimento. Três famílias conseguiram passagens de ônibus para voltar aos locais de origem, segundo informações da prefeitura da capital paulista.

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A comunidade foi desocupada no dia seguinte ao incêndio, já que prefeitura de São Paulo manteve o cumprimento da reintegração de posse da favela, na zona leste paulistana, marcada para o domingo.

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A prefeitura informou que não existe prazo definido para que as pessoas permaneçam nos centros de acolhimento e que será feito um trabalho multidisciplinar para que recuperem sua autonomia e possam conseguir emprego e moradia.

De acordo com a prefeitura, a área ocupada no entorno do viaduto Bresser, no bairro da Mooca, zona leste de São Paulo, é pública, e, no momento do incêndio, a maioria das famílias já havia desocupado a comunidade voluntariamente. O local estava ocupado há pelo menos cinco anos.

“As famílias participaram de audiências de conciliação entre os dias 18 e 22, quando ficou definida a oferta de acolhimento na rede do município. Foram identificadas 215 pessoas, entre elas 66 crianças”.

Durante o incêndio um homem morreu. O incêndio é considerado criminoso e um homem foi detido na madrugada de ontem suspeito de iniciar o fogo. Segundo a Polícia Civil, o homem detinha um galão plástico de 20 litros vazio.

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