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Usuários do transporte público de SP podem adiar aumento da tarifa; entenda

Karen Suemi

Quem tem Bilhete Único e o recarregar antes do reajuste vai conseguir adiar um pouco o impacto do aumento da tarifa, pois seguirá pagando o preço atual de R$ 4 enquanto durarem os créditos comprados até o aumento.

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O valor que você carregar no seu bilhete até as 23h59 de domingo (6) será descontado pela passagem sem reajuste. Mas há limites na recarga do bilhete único. Se você for colocar créditos do tipo comum pode inserir no máximo R$ 310 por dia e ter até R$ 350 acumulados no bilhete.

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Para créditos inseridos entre os dias 7 e 12, o débito será de R$ 4,30 na viagem de ônibus e de R$ 4 nas de trem e metrô – R$ 7,21 no caso de integração – enquanto eles durarem.

Os créditos no bilhete fidelidade de Metrô e CPTM funcionam de maneira diferente. É possível fazer cargas de 8, 20 ou 50 passagens (veja os valores no quadro). Para esse caso, o valor atual será cobrado de quem recarregar o bilhete até o dia 12.

Entenda a mudança

Em datas diferentes, as passagens de ônibus e do Metrô e CPTM (trem) vão subir dos atuais R$ 4 para R$ 4,30, reajuste de 7,5%, acima da prévia da inflação oficial do país em 2018, que ficou em 3,86%.

A tarifa de ônibus vai aumentar na próxima segunda-feira. Já as de trem e metrô no dia 13. Com a diferença nas datas de reajustes, a integração ônibus-trilhos vai subir duas vezes em sete dias: para R$ 7,21 na segunda e, depois, para R$ 7,48.

Nos últimos anos, os aumentos vinham sendo aplicados no mesmo dia. A prefeitura anunciou o reajuste na sexta-feira, dia 28. Na iminência de mudar a gestão estadual, Márcio França (PSB) não divulgou um novo valor para as tarifas.

O governador João Doria (PSDB) disse que os valores estavam acertados e criticou o antecessor por não ter feito o anúncio. Já França disse que sua equipe defendia o reajuste só pela inflação e, por isso, deixou a definição para nova gestão.

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