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Vacina contra HPV tem baixa adesão; cerca de 1,7 milhão de jovens ainda precisam tomar

Após os pais e responsáveis se mobilizarem para levar as crianças aos postos de saúde durante a campanha de imunização contra pólio e sarampo, agora é a vez dos adolescentes se dirigirem às unidades para tomar a vacina contra o HPV (sigla em inglês para Papilomavírus Humano).

Aproximadamente 1,7 milhão de meninas de 9 a 14 anos e meninos com idades entre 11 e 14 precisam comparecer aos postos de saúde em todo o estado de São Paulo para tomar a vacina contra o HPV. No Brasil, cerca de 20,6 milhões são esperados para receber a dose.

A vacina previne o contágio da doença e também protege contra diversos tipos de câncer decorrentes do vírus. A vacina está disponível gratuitamente durante todo o ano e entrou no calendário nacional de vacinação em 2014 para as mulheres e em 2017 para os homens. No entanto, o Ministério da Saúde e a Secretaria Estadual de Saúde iniciaram uma campanha neste mês para estimular a vacinação entre os adolescentes.

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A meta é vacinar 95% do público-alvo. Em Santo André, essa porcentagem equivale a 23.278 jovens. Até esta última segunda-feira (24), apenas 1.191 (4,57%) tinham sido vacinados. Questionadas pela reportagem, as prefeituras de São Caetano e São Bernardo não informaram o índice de vacinação atual.

A proteção contra o HPV só é completa quando o adolescente recebe a segunda dose da vacina, que é disponibilizada seis meses após a aplicação da primeira. A doença é sexualmente transmissível e pode levar a diferentes espécies de câncer, como de colo de útero, pênis, vagina, anal, entre outros.

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