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Em vídeo, ‘Doutor Bumbum’ fala em ‘fatalidade’: ‘É uma injustiça comigo’

Reprodução/Instagram

O médico Denis César Furtado publicou, nesta quinta-feira (19), uma série de vídeos com a sua versão sobre a bioplastia realizada pela bancária Lilian Calixto, que veio a falecer horas depois em um hospital na Barra da Tijuca, zona oeste do Rio de Janeiro.

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Segundo ele, que é conhecido nas redes sociais como «Doutor Bumbum», o caso foi uma «fatalidade», como a que acontece com qualquer médico. Ressaltando sua experiência, ela diz que já realizou este procedimento 9 mil vezes. «É uma injustiça o que estão falando de mim na televisão, me acusarem de não ser médico. Eu tenho CRM antigo. É uma injustiça dizerem que é um procedimento que não é habilitado. Estão dizendo que eu aplico silicone industrial.»

Furtado, em seguida, declara que compra por mês 25 litros de PMMA 30%, substância utilizada para preenchimentos corporais e faciais. O produto é aprovado pela Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária), desde que aplicado em pequenas quantidades e para situações específicas, como em pacientes com HIV. «Vocês que estão mentindo para me prejudicar (…), querendo apenas aparecer nos holofotes. Serão processados, certamente.»

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Sua versão do caso

O médico, que teve seu CRM cassado pelo Conselho Regional de Medicina de Brasília também nesta quinta-feira, contou sua versão do que teria acontecido após a intervenção, que terminou por volta das 19h20. «A paciente saiu íntegra do meu consultório. Saiu andando, desceu escadas, conversou, riu, conversou até com uma outra paciente que estava lá. [Estava] se sentindo muito bem.»

O pagamento teria sido realizado às 20h. Três horas e meia depois, ela teria se sentido mal, com uma queda de pressão. O médico então sugeriu que eles fossem ao hospital para avaliar a situação, «quem sabe tomar um soro e melhorar». Lilian teria chegado no local andando e lúcida, e veio a falecer horas depois.

Perseguição

Depois de quatro dias foragido da polícia, Furtado decidiu fazer um pronunciamento. A demora, segundo ele, foi motivada por uma perseguição que sofreu. «Eu não imaginava o que era. Se era bandido, se era represália da família da vítima. Até agora, não sei. Mas sei que estou sendo culpado de um crime que não cometi e isso será julgado e comprovado porque a Justiça funciona.»

Veja os vídeos:

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