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Região de Campinas chega a 10ª morte por febre maculosa

Capivara pode abrigar carrapatos-estrela Foto: arquivo metro

A morte de uma mulher, de 56 anos, em Paulínia, confirmada nesta quinta-feira pelo município, fez a RMC (Região Metropolitana de Campinas) chegar a 10º morte pela doença. A mulher, que morreu no dia 20 de junho, visitou uma represa em Cosmópolis e teria voltado com carrapatos no corpo.

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No total, a cidade teve 34 notificações sobre a doença, sendo que 31 foram descartadas para a febre maculosa. Do restante, houve uma morte, um evoluiu para cura e um ainda está em investigação. Devido às mortes, a Prefeitura de Paulínia orienta a população a evitar a Lagoa Santa Terezinha, lagoas do Complexo Brasil 500 e APPs (Áreas de Proteção Permanente).

Já Americana é a cidade com o maior número de mortes pela doença. Foram sete dos 8 casos confirmados. No total, foram 32 notificações, com seis suspeitas descartadas, oito confirmados e 18 ainda em análise.

Outras duas mortes foram registradas em Pedreira: de uma adolescente de 17 anos e uma mulher de 60 anos. As vítimas contraíram a doença em um pesqueiro.

O número de casos neste ano já é maior do que do ano passado inteiro. Segundo planilha da Secretaria de Saúde do Estado, em 2017 foram 4 casos em toda a região. Já neste ano, são duas mortes para o estado na RMC.

Cuidados

O carrapato-estrela é o transmissor da doença. Ele normalmente é encontrado em animais de grande e pequeno porte, como em capivaras. Se for em áreas de mata, a recomendação é usar roupas claras, que facilitam na hora de enxergar os carrapatos. Outra dica é colocar a barra da calça dentro da meia porque pode evitar que o carrapato tenha contato com a pele.

Os sintomas iniciais de febre maculosa são parecidos com outras infecções, como febre. Por isso, a qualquer sintoma após visitar essa áreas, é importante consultar o médico   

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