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Professores da rede privada mantêm paralisação na terça

Reprodução

Os professores da rede privada de ensino prometem realizar na terça-feira uma segunda onda de paralisação nos colégios particulares da capital.

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Durante a tarde, em assembleia, os docentes poderão definir se entram ou não em greve geral. A mobilização foi convocada na última quarta-feira, quando os docentes interromperam as aulas pela primeira vez.

Cerca de 3 mil professores cruzaram os braços, provocando o fechamento de 37 escolas, entre unidades tradicionais, como Equipe, Liceu Pasteur, Nossa Senhora das Graças, Santa Cruz e Vera Cruz.

A expectativa do Sinpro-SP, sindicato que representa os professores da rede privada, é de uma mobilização maior agora, com paralisação confirmada em 49 colégios – mas este número deve subir nesta segunda.

A assembleia em que a categoria pode determinar o início de uma greve geral está agendada para 14h, na sede do Sinpro-SP, na rua Borges Lagoa, na Vila Clementino, na zona sul.

De lá, os professores devem seguir em passeata até o Masp, na avenida Paulista, no centro.

Em debate

Os docentes protestam contra mudanças na convenção coletiva propostas pelos donos das escolas e que podem reduzir o recesso de fim de ano de 30 para 23 dias, cortar a gratuidade na mensalidade dos filhos de duas para apenas uma e alterar a regra da semestralidade (leia ao lado). O Sieeesp (sindicato patronal) diz que a situação econômica do país trouxe “incerteza e dificuldade” para as escolas e que a revisão da convenção coletiva da categoria.

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