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Prefeitura de São Paulo vai instalar banheiros no Paissandu

Colocação do equipamento para atendimento das vítimas do desabamento de prédio foi determinada pela Justiça

Famílias acamparam no largo do Paissandu Bruno Rocha /Fotoarena/Folhapress

A Prefeitura de São Paulo afirmou que vai instalar banheiros químicos no largo do Paissandu, no centro, para atendimento dos sem-teto vítimas do incêndio e desabamento do edifício Wilton Paes de Almeida, no início do mês. Parte das famílias permanece acampada no local.

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O pedido para colocação dos equipamentos partiu das defensorias públicas do estado e União e foi aceito pela Justiça na quarta-feira.

Não se trata de incentivar a permanência de pessoas em condições insalubres, mas sim de assegurar provisoriamente um mínimo existencial a vítimas de uma tragédia”, afirmou o juiz da 25ª Vara Cível Federal de São Paulo Djalma Moreira Gomes, que deu prazo de 48h para a instalação dos banheiros.

Em nota, a prefeitura afirmou que “irá cumprir a determinação judicial, mas ressalta que segue oferecendo acolhimento aos desabrigados nos centros de acolhida, que são locais mais apropriados que o largo do Paissandu.”

Relatório

O Ministério Público também foi à Justiça para pedir que a prefeitura informe imediatamente o relatório individualizado do atendimento prestado para cada família vítima do desabamento do prédio.

A prefeitura afirmou que “encaminhou para a Promotoria de Tutela Individual da Vara da Infância Central a lista das famílias atendidas desde o dia 1º de maio e a relação daqueles que recusaram atendimento, em relatórios individualizados com integrantes de cada núcleo familiar”.

Até o momento, 152 famílias se apresentaram e 139 já começaram a receber o auxílio-moradia (R$ 1,2 mil no primeiro mês e R$ 400 nos seguintes).   

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