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São Bernardo retoma obras no viaduto Rotary

Um dos maiores símbolos das obras paralisadas em São Bernardo, na Grande São Paulo, a construção do viaduto que vai ligar as avenidas Rotary e Luiz Pequini, passando sobre a Praça dos Bombeiros, foi retomada nesta quinta-feira.

O cenário de estruturas de concreto gigantes enferrujadas e canteiros tomados por lixo e usuários de drogas deve mudar nos próximos meses com a volta dos trabalhos, promete a prefeitura.

A obra faz parte do corredor Leste-Oeste, projetado para ser o maior da cidade, com 13 quilômetros de extensão em pistas exclusivas para os ônibus municipais. Ele está em construção desde 2015, durante a gestão Luiz Marinho (PT), e foi paralisado um ano depois.

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Após quase um ano e meio na gestão da cidade, o prefeito Orlando Morando (PSDB) disse ontem que a retomada do viaduto dependia de intervenções de concessionárias, como Sabesp e Eletropaulo, e da conquista de verba. A obra está orçada em R$ 81,5 milhões. De acordo com a prefeitura, foram utilizados até agora, para conclusão de 52% do viaduto, R$ 42,4 milhões vindos da União. O restante será financiado pelo município por meio do CAF (Banco de Desenvolvimento da América Latina). “A obra parou na gestão passada porque não tinha mais dinheiro. Faltou planejamento, como em muitas outras na cidade”, disse.

A promessa é que o viaduto fique pronto em 12 meses. Ele terá quatro faixas, duas em cada sentido. As duas faixas centrais serão destinadas exclusivamente para os ônibus. Mas a data de conclusão do corredor é incerta, já que ainda é necessário licitar mais um lote de obras.

Trânsito

Se a longo prazo as obras significam mais rapidez para os motoristas, os próximos 12 meses devem trazer mais bloqueios e trânsito congestionado.

De acordo com o secretário de Transportes e Vias Públicas, Delson José Amador, 95% das intervenções que mexem com o fluxo de veículos serão executadas no período noturno, porém transtornos serão inevitáveis. “Mas serão intervenções com horários definidos e informados ao público com antecedência.”

As limitações de peso suportado pela praça, que abriga um piscinão subterrâneo, demandarão mais bloqueios. “Quando forem lançadas as vigas de sustentação, teremos de usar as pistas laterais para os guindastes, já que a praça não aguentaria”, explicou Amador.

 

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