Com quatro anos de atraso, a estação Oscar Freire, da linha 4-Amarela do Metrô, inaugurada nesta quarta-feira. Mas pela “metade”. É que, num primeiro momento, só estará aberta a entrada pelo lado da pista bairro-centro da avenida Rebouças. O acesso do outro lado, por ora, não estará disponível.
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Quando se candidatou ao governo em 2010, Geraldo Alckmin (PSDB) disse que a parada seria aberta até o final de 2014. Após atrasos, rescisões de contrato e obras passadas a outro consórcio, ele faz a inauguração hoje, quatro anos depois de sua promessa, e na semana em que sai do cargo para concorrer à Presidência da República.
O diretor-adjunto do Sindicato dos Engenheiros, Emiliano Affonso, que atua no Metrô, disse que aquele acesso ainda deve demorar a ser entregue. Questionado, o Metrô não respondeu quando ele será aberto.
Affonso avalia que é melhor, mesmo com o acesso ainda fechado, ela ser inaugurada –ressaltando o atraso com que isso é feito em relação às primeiras promessas– pelo serviço que vai prestar. “É uma região com residências e lojas, ela será muito útil.”
Para o engenheiro especializado em transportes Sergio Ejzenberg, a abertura incompleta da estação pode trazer transtornos ao passageiro num primeiro momento. “Ele vai procurar o acesso no sentido oposto quando for pegar o metrô na volta de seu trajeto”, disse.
Operação restrita
Nos primeiros 15 dias, a estação vai funcionar das 10h às 15h, para testes. Depois passará a atender de domingo a sexta das 4h40 à 0h e aos sábados das 4h40 à 1h. A previsão é que 24 mil pessoas a usem por dia.