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Tarifa de água pode subir em São Paulo se consumo for reduzido

Pedro França/Agência Senado

A Arsesp (Agência Reguladora de Saneamento e Energia de São Paulo) criou um “gatilho” que reajusta a tarifa da água quando houver “variações expressivas do consumo médio” no Estado.

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Na prática, quando o consumo cair drasticamente (a um índice que ainda será definido pela agência), a taxa da água subirá para garantir que não haja prejuízo para a Sabesp (Companhia de Saneamento Básico de São Paulo).

E o mesmo vale para casos contrários: quando o consumo aumentar excessivamente, a taxa sofre redução. Segundo a Arsesp, esse “gatilho” permite um equilíbrio econômico-financeiro da Sabesp. A medida começou a ser pensada após a crise de abastecimento de 2014-2015, quando o lucro da empresa diminuiu consideravelmente.

Procurada, a Sabesp disse que não irá se manifestar sobre o assunto. Em entrevista ao “Estado de S.Paulo”, o secretário de Recursos Hídricos de São Paulo, Benedito Braga, disse que a medida ainda será discutida e deve levar em conta “questões de incentivo ao uso racional de água”.

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