O projeto que institui a «escola sem partido» na rede municipal em São Paulo será votado só depois do carnaval. A previsão é do vereador Eduardo Tuma, do PSDB, um dos autores do texto.
Nesta terça-feira (12), guardas civis e estudantes entraram em confronto na Câmara após uma manifestação contra o projeto.
Em entrevista à Rádio Bandeirantes, Eduardo Tuma rebateu as críticas de que a lei vai censurar os professores.
O projeto determina que o docente “não deverá se aproveitar da audiência cativa dos alunos, para promover os seus próprios interesses, opiniões, concepções ou preferências ideológicas, religiosas, morais, políticas e partidárias.”
As diretrizes da lei deverão ser impressas em cartazes que serão espalhados pelas salas de aula. Mas a vereadora Sâmia Bonfim, do PSOL, acha que a medida pode prejudicar o relacionamento de alunos e professores.