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Ônibus que matou ciclista no Morumbi não tinha autorização para operar

O ônibus fretado que atropelou e matou um ciclista na noite de segunda-feira não tinha autorização para circular na capital, de acordo com a Secretaria Municipal de Mobilidade e Transportes.

E essa não foi a única irregularidade: no momento do acidente, segundo testemunhas, o ônibus fazia conversão proibida entre as avenidas Giovanni Gronchi e Guilherme Dumont Villares, na região do Morumbi, zona sul.

Christian Alan da Silva Maciel, 28 anos, era segurança de um condomínio e professor de jiu-jitsu. Ele voltava para casa pela avenida Giovanni Gronchi e foi atropelado em trecho sem ciclovia ou ciclofaixa.

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O fretado levava alunos de faculdade e, segundo testemunhas, faz o mesmo trajeto diariamente. O motorista, porém, nega que tenha feito a conversão proibida.

Ainda segundo a secretaria, o veículo foi apreendido e só poderá voltar às ruas após o pagamento da multa, da estadia no pátio e a regularização dos documentos –  o Termo de Autorização e o Certificado de Vínculo ao Serviço, obrigatórios por lei. Somados, os valores já chegam a quase R$ 7 mil – fora os R$ 360 para cada dia no pátio.

Mais uma vítima
De acordo com o Infosiga (Sistema de Informações Gerenciais de Acidentes de Trânsito de São Paulo), do governo do Estado, o número de ciclistas mortos no trânsito subiu 55% neste ano na capital. Ao todo, 31 pessoas morreram atropeladas entre janeiro e outubro deste ano enquanto andavam de bicicleta. No mesmo período do ano passado foram registrados 20 óbitos.

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