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Homem salta de prédio em chamas em Curitiba e morre na queda

Chamas consumiram apartamento do penúltimo andar | narley resende/bandnews fm

Um incêndio no 15º andar de um prédio na esquina da Rua Francisco Rocha com a Av. Padre Agostinho assustou os moradores do condomínio e dos arredores ontem, logo no início da manhã.

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João Paulo de Gracia Correa, 55, que morava junto com seu irmão no apartamento onde ocorreu o incêndio, morreu ao saltar pela janela da sala após o início do fogo por volta das 5h30. Já Marcelo José de Gracia Correa conseguiu se refugiar das chamas no banheiro e foi resgatado pelo Corpo de Bombeiros.

O barulho de duas explosões acordou os demais moradores do prédio e vizinhos, que gritavam, alertando sobre o fogo.

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“Por ter curso de brigada de incêndio, o senhor André [Bagatin, o síndico] foi bastante atuante para facilitar nosso trabalho. Quando eu estava subindo os últimos moradores já estavam descendo”, comentou o capitão Taylor Thomaz, dos Bombeiros, à Bandnews FM. Antes da chegada dos combatentes, Bagatin também fechou a central de gás e desligou a energia do prédio para evitar um possível alastramento do fogo.

Estilhaços de vidro e outros materiais voaram até o outro lado da quadra, em frente a uma lavanderia e uma padaria, que também ajudou a acolher os moradores.

Por volta das 10h, engenheiros da Comissão de Segurança de Edificações e Imóveis da Defesa Civil fizeram uma vistoria e liberaram o retorno ao prédio.

Investigação

A DHPP (Divisão de Homicídios e Proteção à Pessoa) trabalha com as hipóteses de um incêndio comum, tentativa de homicídio e suicídio.

As últimas hipóteses foram levantadas após uma perícia preliminar constatar que o gás estava aberto e a existência de fitas adesivas nos batentes da porta de entrada do apartamento. “Ele se precipitou de uma janela da sala onde não estava pegando fogo. Tudo leva ao entendimento de que ele não conseguiu morrer asfixiado e matar o irmão, e acabou se jogando. É o primeiro entendimento”, disse o delegado Fábio Amaro ao Metro Jornal. “Mas o inquérito policial vai ser instaurado para a verificação de tudo. Ele [Marcelo] já foi ouvido no hospital”, completou o delegado.

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