As sanções contra a Coreia do Norte não solucionarão a crise na península se outras formas de aliviar a tensão não forem iniciadas, advertiu, nesta terça-feira (5), o governo da China, enquanto a ONU estuda uma nova e mais forte resolução contra o país que fez novos testes nucleares no final de semana. As informações são da agência de notícias EFE.
Em entrevista coletiva, o porta-voz do Ministério das Relações Exteriores chinês, Geng Shuang, afirmou que para resolver o conflito, «a força militar nunca é uma opção e as sanções por si só não oferecem uma saída».
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No entanto, Geng não esclareceu se a China apoiará uma nova rodada de sanções contra a Coreia do Norte e se limitou a dizer que «as decisões do Conselho de Segurança dependem do resultado das discussões entre os membros» deste órgão.
Em um momento em que Estados Unidos, França e Reino Unido pedem uma resposta mais firme contra o regime norte-coreano após o teste realizado no último domingo, Geng solicitou que as conversas sejam retomadas e espera que todas as partes evitem uma escalada da tensão.
Neste momento, considera Geng, a «tendência dominante» é conseguir uma solução pela via «pacífica» e a China espera que todas as partes envolvidas sejam sensatas e «mantenham a calma», ao invés de «colocar lenha na fogueira».
Nesse sentido, o porta-voz chinês saudou a vontade da Suíça de agir como «mediador» na crise: «A China dá as boas-vindas e encoraja todas as propostas e esforços para aliviar a tensão», afirmou.