O procurador-geral da República, Rodrigo Janot, pediu novamente a decretação da prisão do senador Aécio Neves (PSDB). Em petição ao ministro Marco Aurélio Mello, do STF (Supremo Tribunal Federal), o procurador sustenta que o tucano pediu e recebeu propina de R$ 2 milhões do empresário Joesley Batista, da JBS.
Janot já havia requerido a prisão de Aécio, inicialmente rejeitada pela Corte. O senador chegou a ser afastado das funções parlamentares, recuperadas pelo tucano por determinação do ministro Marco Aurélio.
O novo pedido do procurador será julgado pelo STF assim que a Corte retomar as atividades, após recesso do Judiciário.
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A defesa do senador Aécio Neves (PSDB-MG) disse em nota que ainda não teve acesso à manifestação da PGR (Procuradoria-Geral da República).
Segundo o advogado do tucano, Alberto Zacharias Toron, a defesa «segue tranquila» quanto à manutenção da decisão do ministro Marco Aurélio Mello, do STF, que, ao revogar as cautelares impostas contra o senador, «promoveu precisa aplicação das regras constitucionais».
Ainda segundo o advogado, a renovação de pedido de prisão contra Aécio «representa clara e reprovável tentativa de burla ao texto expresso da Constituição Federal», como já afirmou o Marco Aurélio. Em 30 de junho, último dia antes do recesso do Judiciário, Marco Aurélio devolveu o mandato do senador e negou o pedido de prisão feito pelo procurador-geral da República, Rodrigo Janot. Agora, a PGR recorreu.