A EMEFM (Escola Municipal de Ensino Fundamental e Médio) Arquiteto Oscar Niemeyer, em São Caetano, virou ponto de coleta e já recolheu 6 toneladas de lixo eletrônico (baterias, pilhas, celulares, televisores) somente no primeiro semestre deste ano. O projeto foi idealizado pelo professor de matemática Armando Pereira, de 44 anos.
Atualmente, ele é o coordenador pedagógico da unidade e teve a ideia do projeto em 2011. Em 2015 os pontos de coleta chegaram a ser implantados em seis escolas de São Caetano. Entretanto, a iniciativa não foi levada adiante pelo DAE (Departamento de Água e Esgoto), segundo o professor. O DAE foi procurado, mas não respondeu à reportagem.
“Nós coletamos e depois encaminhamos para uma empresa parceira que faz a triagem dos resíduos. Eles definem o que vai ser reutilizado e o que vai ser reciclado”, explicou Pereira, que não lucra com o projeto e faz a ação pela causa ambiental.
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O professor diz que o desejo dele é poder expandir ainda mais a ideia. “Não é só uma questão de reciclagem. Devemos passar esse ensinamento para os alunos. É uma questão pedagógica e de conscientização. Quero que seja expandido. É importante porque esse resíduo pode ser prejudicial à saúde.”
Das 6 toneladas, 560 kg foram somente de pilhas e 2,4 toneladas de monitores e televisores que possuem tubos, chamados de CRT (Tubo de Raio Catódico).
Os lixos eletrônicos contam com metais pesados, como o chumbo, que se descartados incorretamente podem danificar o meio ambiente e prejudicar a saúde humana. Um exemplo é uma possível contaminação de solo ou lençol freático onde há acúmulo desse tipo de material.
Atualmente, a coleta seletiva de São Caetano não recicla resíduos eletrônicos, apenas sólidos, como plástico, metal, ferro e papel.