A polícia prendeu 38 pessoas durante megaoperação na cracolândia, em São Paulo, no domingo (21), mas traficantes e dependentes químicos já ocupam outros pontos da região.
Um posto de gasolina na esquina da Rua Helvétia com a Avenida Rio Branco serviu de base para venda e consumo de crack entre domingo e segunda.
Depois de ser acionada 3 vezes por funcionários, a PM apareceu e dispersou o grupo, que saiu andando pelas imediações.
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Governo e prefeitura dizem que a ação policial foi o primeiro passo para acabar com a cracolândia e que, agora, vão se intensificar ações sociais.
Em nota, a prefeitura de São Pauli informou que 300 pessoas saídas da cracolândia foram acolhidas emergencialmente no Complexo Prates e no CTA. Elas agora serão reencaminhadas pela Secretaria de Municipal de Ação e Desenvolvimento Social para outros centros de acolhidas. 12 dependentes químicos foram internados voluntariamente.
Ao menos 105 pessoas já foram encaminhadas a centros de acolhimento e tratamento e 40 agentes de saúde devem permanecer na região.
Segundo a prefeitura, equipes de Saúde, com 60 profissionais ao todo, realizarão cadastramento, diagnóstico e encaminhamento médico de pacientes. Até terça-feira será montado um CAPs (Centro de Atenção Psicossocial), numa carreta nas imediações da Rua Dino Bueno, para oferecer tratamento ambulatorial, com capacidade de atender 80 pessoas por dia.