Em nota divulgada nesta segunda-feira, o governo do Estado de São Paulo afirmou que irá manter a carne e a salsicha na merenda das 3,2 mil escolas da rede. Segundo a Secretaria de Educação, os laudos de laboratórios Adolfo Lutz e Ital (Instituto de Tecnologia de Alimentos), emitidos ao Departamento de Alimentação e Assistência do órgão, certificaram a qualidade do alimento.
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A Secretaria de Educação admitiu «excesso de zelo» na última sexta-feira, quando suspendeu a distribuição de carnes e salsichas na rede escolar em virtude das denúncias da Operação Carne Fraca, deflagrada pela Polícia Federal.
Confira a nota da Secretaria de Educação do Estado de SP
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ESCLARECIMENTO
Após criteriosa análise de todos os laudos emitidos pelos órgãos fiscalizadores, os 45 técnicos do Departamento de Alimentação e Assistência da Secretaria da Educação do Estado de São Paulo concluíram não haver risco em manter o consumo de carne durante as refeições escolares servidas às escolas estaduais.
Os fornecedores apresentaram detalhada documentação, dando segurança ao fornecimento da alimentação. Apenas por precaução, a Secretaria continuará a fazer novos testes na carne servida nas 3,2 mil escolas da rede – unidades onde a distribuição é feita pela Pasta. A medida é de rotina e condiz com a prática habitual da Secretaria, em relação aos produtos fornecidos às crianças e jovens.
A inspeção dos alimentos consumidos nas escolas é constante e segue os padrões exigidos pela vigilância sanitária (municipal, estadual e federal). Todos os fornecedores, conforme expressa previsão em contrato, possuem o selo SIF conferido pelos órgãos responsáveis. Além disso, os alimentos servidos passam por diversas exaustivas análises. Os laboratórios públicos – Adolfo Lutz e Ital (Instituto de Tecnologia de Alimentos) – também recebem amostras dos lotes comprados e realizam testes que verificam a composição química, a ação no organismo, o valor alimentício e calórico, propriedades físicas, químicas, toxicológicas, adulterantes e contaminantes.
Também são realizadas provas sensoriais por 10 avaliadores que cozinham, provam e atestam que o alimento apresenta cor e odor característico, qualidade adequada e sabor compatível.
A suspensão temporária decorreu do excesso de zelo da SEE, ante a repercussão do noticiário, mas não se mostrou necessária, pois foram constatados que os cuidados tomados pelos setores encarregados já eram suficiente para garantir uma alimentação adequada e nutritiva aos alunos.
Secretaria da Educação do Estado de São Paulo