O presidente do PDT, Carlos Lupi, classificou como «calúnias» as denúncias de pagamento de caixa 2 à sigla para que apoiasse a então candidata Dilma Rousseff nas eleições presidenciais de 2014 e defendeu que cabe ao acusador o ônus da prova.
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Em nota, Lupi argumenta que o PDT foi o primeiro partido a declarar apoio à chapa de Dilma, que tinha o agora presidente da República Michel Temer como vice.
A declaração foi divulgada em resposta à delação do ex-presidente da Odebrecht Ambiental Fernando Reis, que depôs na quinta-feira no processo que pode levar à cassação da chapa Dilma-Temer.
Segundo disse à Reuters uma fonte que teve acesso ao depoimento, Reis relatou que a empreiteira teria repassado R$ 4 milhões em recursos de caixa 2 para «consolidar» o apoio do PDT à chapa nas eleições presidenciais de 2014.
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No depoimento, o executivo afirmou que o pagamento foi feito em quatro parcelas de um milhão de reais cada, entre agosto e setembro de 2014.
«O PDT foi o primeiro partido político que declarou oficialmente apoio à chapa de Dilma Rousseff. Foi no dia 10 de junho de 2014, quando a então candidata Dilma Rousseff foi ao partido em ato público amplamente divulgado pela imprensa. Isso já comprova, diante das datas apresentadas pelo delator, que o anúncio aconteceu meses antes do suposto pagamento», diz Lupi, na nota.
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«O PDT irá agir no âmbito da Justiça e tomar as medidas necessárias para que o delator comprove o que afirmou. Para nós está clara a tentativa de ganhar algum tipo de benefício contra seus crimes, inventando calúnias contra o PDT.»