
O policial militar Sérgio Gomes Moreira Filho, lotado na Unidade de Polícia Pacificadora (UPP) da Fallet, confessou à polícia que participou da morte do embaixador grego Kyriacos Amiridis, no Rio de Janeiro.
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Segundo a polícia, além do PM, a esposa do embaixador, Françoise Amiridis, também participou do crime – ela se entregou e também confessou ter matado seu marido. Eles teriam um caso extraconjugal. Outro policial, conhecido como Eduardo, teria colaborado com o casal no homicídio.
Imagens feitas por um circuito de câmeras de segurança mostram o PM retirando o corpo da vítima do prédio onde ela tinha uma residência, em Nova Iguaçu, na Baixada Fluminense.
Segundo a polícia, Amiridis teria sido morto no apartamento na última quarta-feira (28). Há marcas de sangue no sofá do local. Os investigadores ainda tentam descobrir a motivação do crime.
Após ser morto, o embaixador foi levado para dentro de um carro alugado por ele próprio para passar as férias no Rio de Janeiro. O veículo e o corpo foram, então, queimados próximo ao Arco Metropolitano, em Nova Iguaçu.
Entenda melhor o caso:
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Suspeitas
De acordo com as investigações, o embaixador alugou no aeroporto do Galeão um Ford Ka sedan branco para passar férias no Rio entre 21 de dezembro e 8 de janeiro de 2017. Ele foi visto pela última vez no dia 26.
O registro das câmeras de segurança do prédio onde o embaixador morava foi feito no último dia 28, e mostra Sérgio retirando o corpo dele do local. O carro carbonizado com o corpo de Amiridis em seu interior foi encontrado no dia 29. Segundo a polícia, todos os suspeitos pelo crime estão detidos.
Mulher do embaixador se entregou mais cedo: