Brasil

Ex-primeira dama acobertava crimes de Sérgio Cabral

Ao atender o pedido do Ministério Público Federal, que exigiu a prisão de Adriana Ancelmo, mulher do ex-governador do Rio Sérgio Cabral (PMDB), o juiz Marcelo Bretas, da 7ª Vara Federal Criminal, explicou que ela participava ativamente dos crimes. Adriana foi detida de forma preventiva na tarde desta terça-feira, no Rio de Janeiro.

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Segundo o magistrado, a ex-primeira-dama tinha conhecimento de todas as ações da “organização criminosa que se instalou no Governo do Estado do RJ».

Na decisão, o juiz afirmou que “Adriana Ancelmo estaria usando sua condição de advogada e a estrutura de seu escritório de advocacia para propiciar o recebimento de valores espúrios pela Organização Criminosa descrita pelos investigadores».

Além disso, o juiz fez questão de frisar que Adriana Ancelmo não apenas tinha conhecimento do esquema de pagamento de propina, como era uma das participantes.

“As investigações em andamento sugerem, com base em elementos de prova consistentes. Adriana Ancelmo também estaria envolvida em diversos episódios de repasse de dinheiro envolvendo pessoas físicas e jurídicas relacionadas com a organização criminosa sob investigação».

De acordo com o magistrado, no depoimento que prestou à Polícia Federal e em uma petição encaminhada por seus advogados ao Ministério Público Federal, Adriana Ancelmo não esclareceu as suspeitas contra ela.

Sérgio Cabral, foi preso no dia 17 de novembro, por agentes da operação Calicute.

 

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