Em mais uma regra polêmica que, após adiada, acaba sem efeito, o Contran (Conselho Nacional de Trânsito) suspendeu na quinta-feira a obrigatoriedade de que vans escolares tenham cadeirinha para o transporte de crianças de até 7 anos e meio.
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A resolução, que havia sido baixada em julho do ano passado, previa fiscalização a partir de fevereiro deste ano. Depois de uma série de protestos de donos de vans, o início da fiscalização foi adiado para janeiro de 2017.
O Contran justificou a suspensão dizendo que considerava as dificuldades técnicas de adaptar os veículos escolares em circulação para os dispositivos de segurança e que há baixa oferta no mercado para os equipamentos apropriados em veículos com o cinto de segurança de duas pontas.
Além disso, o conselho mencionou que há necessidade de “estudos complementares” para avaliar se a adaptação dos equipamentos disponíveis nos veículos em circulação, especialmente naqueles que só têm o cinto de duas pontas.
E assim, mais uma medida que causa protestos e correria para adaptação acaba suspensa pelo Contran. As mais famosas foram a obrigatoriedade do extintor tipo ABC – prorrogada três vezes e depois suspensa – e do kit de primeiros socorros.
