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Justiça acata pedido do MPF e bloqueia bens de mulher de Sérgio Cabral

Atendendo um pedido do Ministério Público Federal, o juiz Marcelo Bretas, da 7ª Vara Federal Criminal do Rio, determinou o bloqueio dos bens imóveis da mulher de Sérgio Cabral, Adriana Ancelmo, e de seu escritório Ancelmo Advogados. Na decisão, o magistrado aponta evidências da participação da ex-primeira-dama em um esquema de lavagem de dinheiro com propinas pagas ao ex-governador.

Ela, que teria usado seu escritório de advocacia no esquema, foi alvo de condução coercitiva na Operação Calicute, que prendeu Sérgio Cabral no dia 17.

“Com o aprofundamento das investigações, foi identificada a participação mais efetiva da investigada Adriana Ancelmo na atividade da suposta organização criminosa. Motivo pelo qual, tornou-se medida necessária a decretação do bloqueio de seus bens imóveis, em especial no que diz respeito à aquisição de grande quantidade de joias de altíssimo valor, normalmente em dinheiro vivo, pela própria investigada ou por interpostas pessoas, nas principais joalherias do Rio de Janeiro”, escreveu Marcelo Bretas no despacho.

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Cabral gastou R$ 1,3 milhão em joias da H. Stern

O ex-governador do Rio Sérgio Cabral (PMDB) gastou R$ 1,372 milhão em quatro anéis e um colar da H. Stern, entre 2013 e 2015 segundo notas fiscais entregues pela joalheria à Polícia Federal, na Operação Calicute.

Foram comprados um colar de ouro nobre 18k com diamante, avaliado em R$ 81 mil, um anel de ouro nobre 18k com diamante, R$ 30 mil, um anel de ouro amarelo 18k com rubi, R$ 600 mil, um anel de ouro branco 18k com Brilhante Solitário, R$ 319 mil, e um anel de ouro branco 18k com esmeralda, R$ 342 mil.

A joalheria H.Stern encaminhou à Operação Calicute, «notas fiscais e certificados» de compras de Sérgio Cabral, de sua mulher a advogada Adriana Ancelmo e de outros investigados na Calicute. Juntos, Sérgio e Adriana Cabral gastaram R$ 1.931.828,00 em joias, segundo as notas fiscais entregues pela H.Stern.

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