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Geraldo Alckmin diz que é cedo pra pensar no assunto, mas não descarta trabalhar para ser o candidato do PSDB à presidência da República em 2018. “O futuro a Deus pertence”, disse o governador paulista em entrevista à Rádio Bandeirantes.
O tucano é apontado por muitos como o personagem político que teve a maior vitória nas eleições municipais. Ainda assim, Alckmin acha prematuro pensar agora na disputa pelo Palácio do Planalto e o que vê como certo no resultado das urnas é um recado da população: “Chega de PT”.
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Para o governador de São Paulo, também é precipitado avaliar que o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva é carta fora do baralho para 2018 por causa do encolhimento do Partido dos Trabalhadores.
Na entrevista exclusiva à Rádio Bandeirantes, Geraldo Alckmin afirmou ainda que não pretende viajar pelos país “neste momento”. O tucano esteve em Jaguariúna nesta segunda-feira, numa solenidade para marcar o início da construção de 13 unidades básicas de saúde na região de Campinas.
Articulador
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Para o vice-governador paulista, Márcio França (PSB), o bom desempenho do PSDB no primeiro e segundo turnos das eleições municipais fortalece a candidatura de Alckmin à presidência em 2018. O político diz que Alckmin simboliza estabilidade, capacidade de gestão, idoneidade e, diante dos resultados das eleições, força de articulação política, fatores que, para ele, são importantes neste momento político do país.
França não descarta o nome de Aécio Neves mas, para ele, o senador tucano, por ser mais jovem, tem ainda muito tempo para trilhar seu caminho na política, e por isso deve abrir espaço para a candidatura de Alckmin daqui a dois anos.