Foco

Estado Islâmico pode usar armas químicas contra ofensiva do Iraque

Militares dos EUA acreditam que o Estado Islâmico usará armas químicas para tentar repelir uma ofensiva liderada pelo Iraque na cidade de Mosul, embora a habilidade técnica do grupo para desenvolver tais armas seja considerada limitada pelos americanos.

ANÚNCIO

Em um incidente até há pouco confidencial, forças americanas confirmaram a presença de mostarda de enxofre em fragmentos de munição usada pelo EI no dia 5 de outubro. Os americanos avaliam que o EI avançou pouco no desenvolvimento de armas químicas com efeitos letais até o momento, mas o risco existe.

Por ora, para os EUA, armas convencionais ainda são a maior ameaça às forças curdas e iraquianas que buscam retomar a cidade de Mossul do EI. Último grande reduto do grupo jihadista no Iraque, Mossul é cinco vezes maior que as outras cidades sob domínio do grupo. Espera-se que a investida para retomar a cidade, iniciada na segunda-feira, resulte na maior batalha no Iraque desde a invasão do país liderada pelos EUA em 2003. A reconquista da cidade representaria uma grande perda para o califado autodeclarado do EI.

Retorno

Nesta quarta-feira, moradores começaram a voltar à aldeia Sheikh Amir, na estrada para Mossul. Retomado do EI pelas tropas curdas, o lugar estava repleto de explosivos e uma estrutura de túneis subterrâneos quando foi abandonado. Os militantes do EI fugiram para mais perto de Mossul.

Em Mossul, as tropas da coalizão terão de enfrentar um inimigo que possui um histórico de usar civis como escudos humanos. A cidade tem cerca de 1,5 milhão de moradores. 

ANÚNCIO

Tags


Últimas Notícias