Eleito prefeito de São Paulo no primeiro turno, João Doria colocou a saúde e educação como suas duas principais prioridades. Entre as metas do tucano, está o de zerar o déficit de vagas em creches que existe hoje na cidade. Para fazer isso, ele pretende colocar esse tipo de escola em estações de metrô, já que não pretende construir novas instalações.
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“Não vamos construir creches, porque é caro e não leva tempo. Os processos são lentos para seguir a risca o processo de licitação. A melhor alternativa é trabalhar com as OS (organizações sociais), em locais que precisam de poucas reformas, fazer creches para 120, 150 crianças, até esse limite para ter atendimento adequado. Vamos fazer creches também em estações de metrô e ônibus, essas um pouco menores, para 60, ou 80 crianças. Isso facilita a vida da mãe”, disse Doria em entrevista à Rádio BandNews FM.
Privatização
Doria disse que irá começar um amplo processo de privatização na cidade de São Paulo. Entre os locais que ele passará para a iniciativa privada estão o estádio do Pacaembu, o autódromo 
Velocidade e GCM
O novo prefeito assumirá o cargo no dia 1º de janeiro e já disse que sua primeira ação será mudar a velocidade das marginais, que serão aumentadas para 70, 80 e 90km/h. A medida, a princípio, será apenas nessas vias, nas demais a velocidade será mantida. Doria também disse que as ciclovias e ciclofaixas irão continuar “aonde funcionam”.
“Vai acabar a indústria da multa. A Guarda Civil Metropolitana vai vigiar, não multar. São 6 mil agentes para evitar coisas como o que aconteceu ao monumento às Bandeiras, não vai ter espaço para isso, também vão fazer a ronda escolar e dos postos de saúde”, afirmou ele.
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Outras questões
Diversas outras questões também foram apontadas por João Doria. O novo prefeito de São Paulo disse que irá retomar a inspeção veicular, mas que ela será gratuita. Ele também vai procurar a Eletropaulo para iniciar o processo de colocar a rede elétrica da cidade no subsolo.
Doria se disse ser contra a reeleição, e que espera que isso mude em uma reforma política, por isso, garante que não será candidato em 2020. O novo prefeito vai acabar com o programa Braços Abertos, para usuários de drogas. A meta de Doria é extinguir as cracolândias em São Paulo, assim como os pancadões.
“Mantenho minha promessa. Fui eleito pra ser prefeito, sou contra reeleição e espero que isso mude em uma reforma. Eu serei gestor de São Paulo por quatro anos, mas vamos trabalhar em dobro”, falou ele, negando também que deixará o cargo para concorrer ao governo do Estado daqui dois anos.
“O Braços Abertos vai acabar, vamos implementar outro programa, o Recomeço, do Governo do Estado, com a internação obrigatória dos que consumem o crack. Os Pancadões não são uma coisa positiva nas ruas, o Psiu vai ter que funcionar. Pancadão em rua vai acabar, mas vamos dar uma alternativa com programas de lazer musical nas periferias”, explicou o novo prefeito.
