A primeira eleição pós-impeachment trouxe uma vistosa derrota nas urnas dos partidos de esquerda. Nas 26 capitais, a preferência da maioria dos eleitores foi para candidatos de legendas mais ao centro e à direita, sobretudo do PSDB.
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Em 30 de outubro, 18 capitais terão segundo turno e oito candidatos do partido tucano estão no páreo. Apenas Rio de Janeiro, com o PSOL, Macapá, com a Rede, e Aracaju, com o PCdoB, terão candidato de siglas contrárias ao afastamento da ex-presidente Dilma Rousseff.
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Os tucanos venceram em duas capitais ontem: Firmino Filho foi reeleito prefeito de Teresina (PI) e João Doria levou em São Paulo (SP).
Tamanho da derrota
O PT conquistou somente a Prefeitura de Rio Branco (AC) – Marcus Alexandre foi reeleito. Além disso, disputa o segundo turno em Recife: João Paulo tentará evitar a reeleição de Geraldo Júlio (PSB).
A derrota em São Paulo, o maior colégio eleitoral do país, foi a mais sentida pelo PT. O resultado comprovou uma desidratação do partido nas urnas. Em São Bernardo do Campo (SP), berço político petista, por exemplo, Orlando Morando (PSDB) tem como adversário no segundo turno Alex Manente (PPS).
Freixo
Adversário de Marcelo Crivella (PRB) na Prefeitura do Rio de Janeiro (RJ), Marcelo Freixo (PSOl) surge como principal nome da esquerda para a disputa do segundo turno.
De antemão, o candidato descartou o apoio do PMDB, mas terá o apoio dos adversários Jandira Feghali (PCdoB) e Alessandro Molon (Rede) “Agora não tem jeito: ou apoia o Crivella ou apoia o Freixo e os programas são muito diferentes”, afirmou o candidato do PSOL.
PMDB
Partido do presidente Michel Temer, o PMDB perdeu nos maiores colégios eleitorais.
O resultado, contudo, não foi negativo. Com apenas dois prefeitos em capitais eleitos em 2012, o partido está no segundo turno em seis metrópoles: Macapá (AP), Porto Alegre (RS), Florianópolis (SC), Goiânia (GO), Maceió (AL) e Cuiabá (MT) – nas últimas três a disputa será contra candidatos do PSDB.
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Confira a votação no país:
