Dos três radares que mais aplicaram multas de janeiro a maio na cidade, dois flagraram infrações diferentes de excesso de velocidade.
O campeão fica na alça de acesso da marginal Tietê à ponte das Bandeiras e a infração que mais flagra é a entrada de carros das 6h às 15h, quando somente táxis e ônibus podem trafegar no local.
O segundo colocado também fica na marginal Tietê –onde ela chama av. Morvan Dias de Figueiredo –, próximo à ponte da Vila Guilherme. Ele aplicou 87,7 mil multas de janeiro a maio deste ano, 85 mil delas por trafegar em faixa de ônibus.
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O vendedor Gustavo Rocha, 31 anos, já tomou duas multas no local. “É impossível sair da faixa porque o fluxo de carros é muito grande e tem pouco espaço para tentar sair dela”, disse. Ele afirmou que vai recorrer.
E é esse o problema desse ponto. Os motoristas saem da ponte em um trecho com a faixa tracejada. Poucos metros depois, começa a faixa contínua indicando que ela é para ônibus, aparece a placa e… o radar. Nos horários de congestionamento, muitas vezes os motoristas não conseguem sair a tempo da direita.
Medalha de bronze das multas, o terceiro radar que mais aplicou multas de janeiro a maio foi o que fiscaliza quem trafega pela avenida dos Bandeirantes, no sentido Imigrantes, logo que passa sob a avenida Washigton Luiz: 79 mil multas.
Em nota, a CET (Companhia de Engenharia de Tráfego) disse que o aperfeiçoamento do monitoramento de trânsito foi uma medida “com o objetivo de coibir o desrespeito dos condutores às leis de trânsito”, por meio do PPV (Programa de Proteção à Vida), que ainda ampliou a fiscalização para regiões mais distantes do centro com altos índices de desrespeito e acidentes. A companhia destaca que as ações do PPV resultaram na queda de 21,4% no número de mortes no trânsito no ano passado.