
Até o início da noite desta quinta-feira, 215 pessoas já haviam sido retiradas com vida dos escombros deixados pelo terremoto de intensidade 6,2 ocorrido na madrugada de quarta-feira na região central da Itália. A maior parte dos salvamentos foi feita nos vilarejos de Amatrice e Accumoli, os mais atingidos. O número de mortos na tragédia é de 250, segundo as autoridades. Por enquanto.
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Um dos resgates mais comoventes foi o da pequena Giorgia, de oito anos de idade, salva depois de ter passado 16 horas debaixo dos restos de sua casa em Pescara del Tronto, distrito de Arquata del Tronto, que quase sumiu do mapa.
“Espero que Giorgia se lembre pouco do que aconteceu. Aliás, espero que esqueça tudo”, disse o bombeiro Angelo Moroni, que tirou a menina dos escombros.
Para resgatá-la, os oficiais tiveram de cavar com as mãos durante horas. Ao lado de Giorgia, acharam o corpo de sua irmã de 10 anos, que não resistiu. Já seus pais também conseguiram escapar com vida.
Segundo Mario Costa, presidente honorário do Serviço de Emergência Médica da Itália, uma pessoa em boa saúde pode sobreviver por até uma semana sob os escombros, desde que não tenha sofrido traumas graves e consiga respirar. Por isso, os trabalhos de resgate continuam a todo vapor, para aumentar o balanço “positivo” do terremoto, informa a Ansa.
Molho all’amatriciana teria surgido em cidade devastada

O molho all’amatriciana é um molho italiano à base de tomate, panceta (barriga de porco) e queijo pecorino (de ovelha) usado para condimentar as massas. Seu nome deriva da cidade de Amatrice, que, em italiano, significa “amada” ou “amante”. Ele combina com massas longas e finas.