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Milhares vão às ruas nos EUA em protestos contra a violência policial

Milhares de pessoas foram às ruas de diversas cidades dos Estados Unidos na sexta-feira para denunciar o assassinato a tiros de dois homens negros por policiais durante a semana.

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Os protestos ocorreram um dia depois de um homem armado matar cinco policiais que monitoravam manifestações semelhantes em Dallas, no Texas.

Os manifestantes encheram as ruas de Nova York, Atlanta e Filadélfia. Eventos em San Francisco e Phoenix também atraíram grandes multidões.

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Seis pessoas ficaram feridas e três foram presas em Phoenix, onde tropas de choque da polícia usaram spray de pimenta contra os manifestantes, alguns dos quais que jogavam pedras nos policiais, segundo um comunicado do Departamento de Polícia de Phoenix.

Vídeos publicados online mostraram manifestantes se reunindo também em Baton Rouge, no Estado da Louisiana, onde Alton Sterling, de 37 anos, foi morto a tiros pela polícia na terça-feira pela manhã.

A maior manifestação parece ter ocorrido em Atlanta, onde milhares de pessoas marcharam em passeata, cantando e exigindo justiça, mostraram vídeos publicados nas redes sociais. O prefeito de Atlanta, Kasim Reed, tuitou que o protesto foi em grande parte pacífico, embora 10 pessoas tenham sido presas.

A sexta-feira foi o segundo dia de protestos contra o uso da força pela polícia, após as mortes a tiros de Sterling e de Philando Castile, de 32 anos, nos arredores de St. Paul, no Estado de Minnesota.

Castile foi morto pela polícia durante uma abordagem de trânsito na quarta-feira. Minutos depois, a namorada dele publicou filmagens do episódio na Internet.

As manifestações na quinta-feira vinham sendo em sua maior parte pacíficas, até tiros serem disparados em um protesto que se dispersava, em Dallas.

As autoridades disseram que Micah Johnson, um militar veterano do Afeganistão de 25 anos que afirmou querer “matar pessoas brancas”, lançou um ataque com tiros de longa distância que mataram cinco policiais e feriram outras nove pessoas.

O atirador foi morto pela polícia com um robô carregado de explosivos, após ele ter sido encurralado em um estacionamento.

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