A investigação da promotoria no caso da máfia da merenda de São Paulo, que apura um suposto esquema de desvio de verba na compra de alimentos para escolas estaduais e municipais, aponta que a Coaf (Cooperativa Orgânica Familiar de Bebedouro), com sede em Bebedouro e acusada pela promotoria de fraudar documentos, tinha contratos para fornecimento de gêneros alimentares para merenda escolar 17 municípios: Americana, Araras, Barueri, Bauru, Bebedouro, Caieiras, Campinas, Colômbia, Cotia, Mairinque, Mogi das Cruzes, Novais, Paraíso, Santa Rosa de Viterbo, Santos, Sumaré e São Bernardo.
Segundo os promotores, 67 municípios paulistas fizeram negócios com a cooperativa. No total, são cerca de R$ 40 milhões em contratos.
O município que tinha o maior contrato com a Coaf é justamente São Bernardo, que, segundo o Ministério Público, pagou aproximadamente R$ 4 milhões para a empresa.
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A Prefeitura de São Bernardo informou que não tem conhecimento nem foi notificada oficialmente sobre documentos falsos da origem dos alimentos.
A administração municipal disse também que está à disposição para quaisquer esclarecimentos.
Segundo o município, o contrato de R$ 4,1 milhões com a Coaf é acumulado desde 2010 e que o contrato com a Cooperativa Orgânica Familiar (Coaf) venceu em 10 de junho deste ano.