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Amigo de menino morto pela polícia muda depoimento e diz que não houve confronto

O menino de 11 anos que participou do furto de um veículo que terminou na morte de um garoto de 10 anos mudou seu depoimento e disse que não houve confronto com a polícia. O caso aconteceu na noite de quinta-feira (2), no Morumbi, zona Sul de São Paulo.

Ao prestar esclarecimentos à Delegacia da Criança e do Adolescente do DHPP (Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa) na noite desta sexta-feira (3), ele relatou que o garoto mais novo, que estava ao volante, efetuou os três tiros durante o trajeto e não quando o carro parou, após bater em um ônibus.

Na madrugada da ocorrência, o garoto declarou que o colega havia feito o terceiro disparo somente depois de bater o carro, o que provocou a reação dos policiais militares.

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Os dois PMs que perseguiam o veículo fizeram dois disparos após a colisão. Um deles acertou o menor que estava na direção na cabeça, provocando sua morte.

A diretora do DHPP, Elisabete Sato, diz que ainda não está claro como a criança de 10 anos conseguiu dirigir o veículo roubado, baixar o vidro do carro e atirar contra a polícia em poucos segundos.

A delegada diz que será apurado se houve direcionamento no depoimento da criança, que passou as primeiras horas após o caso com os PMs.
Segundo Elisabete Sato, o Conselho Tutelar se negou a acompanhar o interrogatório porque a mãe do menino estava presente. Todos os envolvidos na ocorrência desta quinta-feira serão ouvidos novamente.

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