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Ufa! Metrô e trem não param hoje em SP; greve é adiada para junho

Funcionários do Metrô durante a assembleia de ontem: paralisação foi adiada para o dia 1º de junho, caso não haja acordo | Diego Padgurschi/Folhapress
Funcionários do Metrô durante a assembleia de ontem: paralisação foi adiada para o dia 1º de junho, caso não haja acordo | Diego Padgurschi/Folhapress

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Por hoje, o passageiro pode respirar aliviado. Funcionários da CPTM (Companhia Paulista de Trens Metropolitanos) e do Metrô não vão entrar em greve, conforme haviam ameaçado. O Sindicato dos Metroviários de São Paulo decidiu adiar a paralisação que havia sido marcada.

Agora, os funcionários do Metrô prometem cruzar os braços em 1º de junho, caso as reivindicações da categoria não sejam atendidas pelo governo do Estado. Ontem, terminou sem acordo a primeira audiência de conciliação entre Metrô e funcionários no TRT (Tribunal Regional do Trabalho). Os metroviários pedem reajuste de 10,82% mais aumento real de 6,59%.

O governo de Geraldo Alckmin (PSDB) oferece 7,5%. Em assembleia, na noite de ontem, os funcionários não aceitaram a proposta oferecida, mas descartaram parar hoje. Segundo o sindicato, estão agendadas duas rodadas de negociações entre a categoria e o governo, amanhã e na próxima segunda. Uma nova audiência está agendada para terça, dia 31 e, caso as partes não entrem em acordo, a paralisação está prevista para o dia seguinte. Segundo o site do Metrô, 4,7 milhões de pessoas são transportadas por dia no sistema.

 

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Como forma de manifestação, segundo o sindicato, funcionários do Metrô seguem trabalhando sem uniformes e os seguranças da companhia, que não podem atuar sem uniformes, utilizarão braçadeiras até o fim das negociações.   CPTM  Enquanto os metroviários seguem negociando, os ferroviários aceitaram na noite de ontem a proposta de 10,44%, oferecida pela CPTM. Horas antes, porém, numa audiência ocorrida à tarde no TRT, a CPTM recuou do reajuste original e apresentou uma proposta menor, de 7,5%. Os funcionários não aceitaram. Empresa e sindicato seguiram com as negociações e a companhia voltou a apresentar um reajuste maior, o que foi aceito em asssembleia. Ontem, Alckmin afirmou que o Metrô está “raspando o fundo do tacho” para evitar que os funcionários entrem em greve. Segundo ele, a empresa ofereceu aumento abaixo da inflação porque os custos operacionais aumentaram e o número de passageiros diminuiu. “A greve só prejudica a população”, afirmou Geraldo Alckmin. 

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