Foco

Presidente dos EUA critica falta de liberdade política no Vietnã

Obama em Hanói: para críticos, EUA estão mais preocupados com a China do que com direitos humanos | H.D.N./reuters
Obama em Hanói: para críticos, EUA estão mais preocupados com a China do que com direitos humanos | H.D.N./reuters

ANÚNCIO

O presidente dos EUA, Barack Obama, cobrou nesta terça-feira o Vietnã para que o país respeite as liberdades políticas, depois que críticos do governo comunista foram impedidos de encontrá-lo em Hanói – uma nota discordante em uma viagem marcada por um tom amigável entre os dois ex-inimigos.

Na segunda-feira, Obama anunciou que Washington irá suspender totalmente um embargo à venda de armas letais ao Vietnã, removendo o maior obstáculo remanescente entre dois países que se aproximaram devido ao temor em comum da escalada militar da China.

Críticos disseram que, ao retirar a proibição, um vestígio da Guerra do Vietnã, Washington colocou suas preocupações com a assertividade de Pequim no Mar do Sul da China em primeiro lugar e desistiu de pressionar para que Hanói melhore seu histórico de direitos humanos.

Um intelectual proeminente, Nguyen Quang, disse à “Reuters” que cerca de 10 policiais foram à sua casa às 6h30 do horário local e o levaram de carro para fora da capital até Obama estar prestes a ir embora.

Um advogado crítico do governo também relatou ter sido impedido de participar de uma reunião que Obama teve com seis outros líderes da sociedade civil. 

Presidente também ‘deu pito’ na China 

Barack Obama apelou para a resolução pacifica das disputas territoriais referentes ao Mar do Sul da China. “Os Estados são soberanos, e, independentemente do seu tamanho, a soberania deve ser respeitada, o território deles não pode ser violado. Os países grandes não devem continuar atemorizando países menores. As disputas devem ser resolvidas de maneira pacífica”, declarou Obama, em Hanói, capital do Vietnã. 

ANÚNCIO

Tags


Últimas Notícias