ANÚNCIO
O ministro da Fazenda, Henrique Meirelles (PSD), deve anunciar hoje a equipe econômica que vai ocupar a presidência de bancos públicos, do Banco Central e das secretarias da pasta. O foco das atenções do pronunciamento, porém, se volta à possibilidade de que ele anuncie as primeiras medidas econômicas do governo na ocasião.
Enfrentando duras críticas à eventual criação de impostos, como a CPMF, o mais provável é que Meirelles trate a possibilidade apenas como último recurso. Em coluna publicada ontem na “Folha de S. Paulo”, Meirelles disse que “governos são capazes de encontrar caminhos para financiar o aumento de despesas sem que os cidadãos que pagam por elas notem, avaliem e aprovem”.
Como o governo do presidente interino Michel Temer (PMDB) busca fortalecer os laços com a base aliada no Congresso, é provável que o anúncio se restrinja, portanto, a medidas de aprovação mais fácil. O ministro deve anunciar um novo enxugamento da máquina pública, indo além dos 4 mil cargos que o governo prometeu cortar na sexta. Também deve ser formalizada a decisão de vender ações de empresas públicas, como Correios e empresas do setor elétrico.
O governo interino já anunciou, por várias lideranças, que pretende fazer rapidamente ao menos duas reformas – da Previdência e trabalhista. É certo que será proposta uma idade mínima de aposentadoria, mas a regra de transição está em estudo.
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Centrais sindicais
Temer convocou para uma reunião hoje, após os anúncios de Meirelles, representantes de seis centrais sindicais para começar as discussões da reforma previdencial. Até a tarde de ontem, quatro das entidades haviam aceitado o convite. METRO brasília
