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Após as chuvas em Porto Alegre atrasarem seu embarque de volta a Brasília, a presidente afastada Dilma Rousseff (PT) retorna à capital federal para começar a elaborar uma série de ações para fortalecer a imagem de que foi vítima de um golpe – está em elaboração um calendário de viagens pelo país e no exterior para buscar apoio à restauração do mandato.
Dilma estava na capital gaúcha desde a última sexta. A viagem tinha como objetivo ser apenas uma reunião de família – a filha Paula, os dois netos, Gabriel e Guilherme, e o ex-marido, Carlos Araújo, vivem em Porto Alegre –, mas acabou se tornando ocasião para manifestações em apoio ao governo da petista.
Um grupo de mulheres fez uma manifestação a favor da presidente em frente à casa dela e outro grupo se preparava para despedir-se de Dilma no aeroporto, porém, com o cancelamento do voo, que estava marcado para as 17h de ontem, o evento também foi adiado. A única ocasião em que a presidente foi vista em público foi durante um passeio de bicicleta no sábado.
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Dilma volta a Brasília para comandar o “bunker do Alvorada”, resistência ao governo interino de Michel Temer (PMDB) que foi montada na residência oficial da presidente. O objetivo do centro é reunir dados de projetos da gestão da petista, aumentar a presença nas redes sociais e fazer um contraponto às acusações que a presidente terá que enfrentar em seu julgamento no Senado.
