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Desde o início do ano até o último dia 10, em São Paulo, foram registrados 3.182 casos de SRAG (Síndrome Respiratória Aguda Grave), com 167 óbitos. Desse total, 509 foram casos de influenzado tipo A H1N1, com 69 mortes. A SRAG é uma complicação da gripe.
Os números da Secretaria Municipal da Saúde de São Paulo apontam que o vírus começou a circular mais cedo na cidade se comparado a anos anteriores. Na avaliação da secretaria, o fato de o total de casos de complicação da gripe ter caído de 691 na 14ª semana epidemiológica para 413 na 16ª é uma demonstração disso. O crescimento dos casos costuma ser verificado mais próximo ao início do inverno, em maio.
Das 69 mortes provocadas pela gripe A H1N1 neste ano, 58 pacientes (84%) faziam parte dos grupos de risco. Entre as vítimas, somente oito estavam vacinadas. Mas 33 casos são investigados.
Vacinação vai até sexta
A campanha de vacinação na rede pública contra a gripe termina na próxima sexta, 20. Desde o início da campanha de imunização, antecipada na capital, foram vacinadas mais de
3,1 milhões de pessoas.
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O atendimento, de acordo com a Secretaria Municipal da Saúde, já alcançou 99,3% do público-alvo, os chamados grupos de risco, formado por crianças com idade entre seis meses e cinco anos, gestantes, mulheres com recém-nascidos há menos de 45 dias, idosos e profissionais da saúde.
A vacinação atingiu 100% das populações de idosos e indígenas e, nas crianças, a cobertura chegou a 88,2%.
A menor abrangência está entre gestantes – apenas 69,1% foram imunizadas.