O Planalto se surpreendeu com a atitude do presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), de manter para esta quarta-feira a votação do relatório do impeachment da presidente Dilma Rousseff. As informações são do colunista Claudio Humberto. Leia a coluna completa aqui.
Um líder governista testemunha que Dilma esperava dele “fidelidade canina”, ou seja, que atendesse ao ato de Waldir Maranhão sem questioná-lo, devolvendo o processo. Mas ele ignorou o ato do presidente interino da Câmara.
Impeachment no Senado
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Após rejeitar a anulação da decisão, o presidente do Senado deu seguimento ao processo com a leitura do relatório da Comissão Especial do Impeachment nesta segunda mesmo sob protestos de parlamentares da base governista. Na sequência, após prazo de 48 horas, os senadores votarão em plenário o relatório, aceitando ou não o processo de impeachment.
Na noite de segunda-feira, Waldir Maranhão, presidente interino da Câmara, voltou atrás e revogou a decisão de anular a sessão da Câmara que aprovou a abertura do impeachment da presidente Dilma Rousseff.
A votação no Senado deve acontecer na quarta-feira, dia 11, e, caso o pedido de afastamento seja acatado pela Casa, Dilma Rousseff é afastada do cargo por 180 dias até a conclusão do processo. Nesse período, o vice-presidente Michel Temer assume a presidência.