
Há dois anos, a notícia da morte do menino Bernardo Boldrini chocava os moradores de Três Passos, no interior do Rio Grande do Sul. Acusados pelo crime, o pai dele, a madrasta e outras duas pessoas ainda aguardam julgamento.
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O clima em Três Passos, aliás, ainda é de revolta: na entrada da cidade, um outdoor pede Justiça; próximo à casa onde o menino morava com a família, é possível ver cartazes com a foto de Bernardo estampada; e, no fim de semana, uma missa foi realizada em homenagem aos dois anos da morte do menino.
Segundo as investigações, Bernardo boldrini, de 11 anos, foi morto com uma injeção letal no dia 4 de abril de 2014 e enterrado em um matagal na área rural de Frederico Westphalen, a 80 quilometros de Três Passos. O corpo só foi encontrado 10 dias depois.
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Quatro pessoas estão presas pelo crime: o pai Leandro Boldrini; a madrasta Graciele Ugulini; a amiga dela Edelvania Wirganovicz; e seu irmão Evandro Wirganovicz.
Em agosto do ano passado, o juiz Marcos Agostini decidiu mandar todos os réus a júri popular. As defesas de Leandro Boldrini, Graciele Ugulini e Evandro Wirganovicz recorreram e aguardam analise.
Já a defesa de Edelvania Wirganovicz quer que o julgamento aconteça o quanto antes e, para isso, entrou com recurso para que sua cliente vá a júri antes dos demais réus do caso.