Brasil

Dilma descarta renunciar e abre caminho para Lula virar ministro do governo

Dilma Rousseff se pronunciou nesta sexta-feira sobre os boatos de que estaria “resignada” perante uma possível saída dela do cargo de presidente do Brasil, via impeachment ou cassação da chapa PT-PMDB no Tribunal Superior Eleitoral – informação dada pela colunista da BandNews FM Mônica Bergamo. Na tentativa de dar ênfase a sua opinião, a presidente quase pronunciou a palavra “renúncia” ao explicar o seu sentimento.

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“Eu renunc…, digo, eu resigno, ops (sic), não estou resignada diante de nada. Acredito que por isso é que eu represento o povo brasileiro”, declarou Dilma. “Não há nenhuma base para qualquer ato contra a minha pessoa”, completou a presidente, alvo de denúncias por parte da oposição.

“Não quero discutir, gente (jornalistas). Pelo menos testemunhem que eu não tenho cara de quem vai renunciar”, afirmou Dilma, logo depois de dar fim ao pronunciamento. Antes, porém, ela defendeu as manifestações do próximo domingo – contra o seu governo –, pedindo paz aos participantes do movimento, além de comentar a possibilidade de o ex-presidente Lula assumir um lugar de ministro.

Tal possibilidade foi levantada nos últimos dias. Caso isso ocorra, o ex-presidente passará a contar com foro privilegiado na posição de ministro, escapando de uma possível prisão nas investigações sobre o tríplex no litoral de São Paulo e o sítio de Atibaia (SP) que envolvem seu nome.

Dilma Rousseff afirmou que “teria o maior orgulho” em ter Lula no governo dela, mas não comentou a possibilidade do antecessor assumir um ministério. “Ele é uma pessoa com experiência, grande capacidade gerencial, e por isso posso garantir a vocês que teria um grande orgulho de tê-lo no meu governo. Só não vou discutir agora com vocês se ele vai ser ou não (ministro)”, declarou.

A presidente também comentou a decisão do STF (Supremo Tribunal Federal) que impede a posse do novo ministro da Justiça, Wellington César, que terá de escolher entre a carreira no Ministério Público e o cargo no governo. “Decisão do Supremo a gente não acha, cumpre”, disparou a petista.

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