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Desemprego na região do ABC tem pior janeiro desde 2005

O mercado de trabalho no mês de janeiro não era tão ruim para os moradores do ABC havia mais de uma década. A taxa de desemprego, que era de 13,3%, em dezembro, subiu para 15% e atingiu o pior resultado desde 2005.

Apenas no primeiro mês deste ano, quase 1 mil pessoas foram demitidas por dia nas cidades da região.

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Foram fechadas 29 mil vagas, que resultaram em mais 23 mil pessoas na fila do desemprego – já que outras 6 mil deixaram a chamada força de trabalho.

Os dados são da PED (Pesquisa de Emprego e Desemprego), da Fundação Seade e Dieese, em parceria com o Consórcio Intermunicipal do ABC, e foram divulgados ontem. Economista do Dieese, Cesar Andaku afirmou que a piora não surpreende por que a queda na ocupação é esperada todo começo de ano, mas que “preocupa pela magnitude”, já que o índice de 15% foi considerado alto.

Mais do que o fator sazonal – de fim dos empregos temporários e de readequação nos setores –, a desaceleração da economia foi apontada como a principal razão para o aumento da taxa de desemprego.

Com o fechamento de 16 mil vagas, o setor de serviços foi o que mais contribuiu para as demissões.

Por conta do acúmulo de perdas nos últimos anos, o desempenho da indústria, que abriu 1 mil postos de trabalho, foi comemorado, mesmo tendo sido classificado apenas como estável.

 

Renda

O trabalhador do ABC também está com menos dinheiro no bolso. O rendimento médio dos ocupados foi fixado em dezembro em R$ 2.136. O valor é 3% maior do que em novembro (R$ 2.074), mas 10% menor se comparado a dezembro de 2014 (R$ 2.375).

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