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Em SP, CET agora conta com ‘ajudinha’ de radares na avenida Paulista

Equipamentos flagram quem ultrapassa o limite de 50km/h | André Porto/Metro
Equipamentos flagram quem ultrapassa o limite de 50km/h | André Porto/Metro

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A expansão da fiscalização eletrônica em ruas e avenidas da capital chegou a um dos últimos pontos da cidade no qual motoristas infratores estavam submetidos apenas aos blocos e canetas dos agentes da CET. A avenida Paulista já conta com radares “vigiando” os cerca de 4.200 veículos que trafegam pelos 2,8 quilômetros da via por dia nos horários de pico.

Os equipamentos foram instalados em dois pontos da avenida. No sentido Consolação, na altura do número 1.106, e no sentido Paraíso, na altura do 807. De acordo com o órgão de trânsito, a fiscalização eletrônica tem como objetivo flagrar quem excede o limite de velocidade de 50 km/h ou invade as faixas exclusivas para ônibus. Segundo os técnicos da CET, não há previsão de instalação de mais radares na Paulista.

O início da fiscalização eletrônica na avenida estava previsto desde março do ano passado, como parte do contrato de expansão dos equipamentos na cidade. No entanto, a instalação só foi possível com o início dobras de instalação da ciclovia da Paulista.

Hoje, três consórcios operam a rede de radares da capital. A cidade conta com 868 equipamentos em funcionamento: 843 fixos, 15 móveis e 10 do modelo pistola, utilizados para flagras motociclistas que desrespeitam limites de velocidade.

 

Destino do dinheiro
O uso dos recursos gerados pelas multas trânsito é alvo de uma ação civil pública do Ministério Público. A Promotoria afirma que parte dos R$ 892 milhões arrecadados em 2014 foram para terminais de ônibus, ciclovias e custeio da CET, o que infringe o Código de Trânsito Brasileiro.  O MP pede o ressarcimento de R$ 617 milhões aos cofres público e mais R$ 185 milhões por danos morais.

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