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O Estado de São Paulo investiga cinco casos de microcefalia que podem ter ligação com o zika vírus. As suspeitas estão nas cidades de São Vicente, Campinas, Sumaré, São José do Rio Preto e Guarulhos.
Nesta semana, o governo paulista vai começar a oferecer o exame que detecta o zika vírus.
No sábado, o Hospital São Paulo, da Unofesp (Universidade Federal de São Paulo), informou que está investigando o primeiro caso suspeito de microcefalia relacionado ao vírus Zika, cuja transmissão pode ter ocorrido no Estado paulista. A gestante informou não ter viajado para o Nordeste ou estado atingido pela doença.
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De acordo com o hospital, a transmissão pode ter ocorrido em Guarulhos, cidade da região metropolitana. A Secretaria Estadual de Saúde informou que não há casos confirmados da doença por relação com o vírus, que é transmitido pelo mosquito Aedes aegypti, em SP.
Surto do verão
O início do período chuvoso na maior parte do país trará, como acontece todos os anos, um crescimento expressivo na população de mosquitos Aedes aegypti. Naturalmente grave, o problema deverá ser pior neste ano, porque, além da dengue, o inseto transmite a febre chikungunya e o zika vírus – que se tornou uma questão prioritária para a saúde pública após a confirmação de sua relação com o surto de microcefalia.
Confirmado por um teste laboratorial, o elo entre o zika vírus, que começou a circular no Brasil apenas no ano passado, e a microcefalia – que tinha 1.248 casos suspeitos registrados até o último dia 28 de novembro – acendeu o alerta no Ministério da Saúde.