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Transplantes e doadores de órgãos caem pela primeira vez na década

O índice de potenciais doadores, cadastrados, e de doadores efetivos recuou | Reprodução/Band
O índice de potenciais doadores, cadastrados, e de doadores efetivos recuou | Reprodução/Band

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Um sinal de alerta: o total de órgãos e tecidos transplantados no país caiu no 1º semestre deste ano pela primeira vez na década. Pior: o índice de potenciais doadores, cadastrados, e de doadores efetivos também recuou, depois de contínuo crescimento desde 2007 (veja quadro abaixo).

Os dados constam de balanço da ABTO (Associação Brasileira de Transplante de Órgãos), no qual a entidade identifica problemas na recusa das famílias em efetivar a doação (taxa de 44%)  e na dificuldade de diagnóstico de morte encefálica em alguns Estados.

“Muitas vezes as famílias recusam por falta de informação”, disse Luciana Salomé, diretora da SBP (Sociedade Brasileira de Patologia). “Há insegurança inclusive sobre o diagnóstico de morte encefálica, mas é importante que se saiba que os critérios são internacionais.”

A médica vê também falta de preparo em algumas equipes de serviço de saúde para orientar as famílias   interessadas em doar ou falta de estrutura para manter os órgãos em condições para o transplante, especialmente em cidades mais distantes.

É possível se inscrever para fazer doação em vidada medula óssea, por exemplo. Nesse caso, o potencial doador deve procurar o banco de sangue de sua cidade e fazer exames que indicarão sua compatibilidade.

Mas, se você quer ser um doador de órgãos, o mais importante é avisar sua família, pois a decisão, no final, caberá a ela.

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